sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Fim que não foi um Fim


E mais um fim do mundo passou e nada aconteceu.
Eu continuo respirando. Todos ao meu redor também.
O mar está em seu lugar. O sol e a lua não se apagaram.
As plantas estão de pé. A chuva cai. E os animais vivem.

Pode até ser que o mundo acabe um dia, mas não acredito que seja dessa maneira como alguns acreditam ou acreditavam.
Um dia, Deus vai colocar a mão, mas isso já é tema pra outro texto.

Acho que, depois de todas as teorias e especulações sobre o fim do mundo, restaram algumas reflexões.

Restou a vontade de viver e viver intensamente.
Restou a vontade de sorrir, sorrir e sorrir.
A vontade de amar e ser amada ainda mais!
De fazer novas amizades e valorizar as de sempre.
De estudar, me aprimorar, trabalhar, exercitar a cabeça.
Viajar, tocar violão, nadar no mar.
Correr pelo parque, andar de bicicleta, levar o cachorro pra passear.
Ler, ler e ler sempre!
Cuidar das plantas e ouvir os passarinhos cantarem pela manhã.
Acordar cedo e aproveitar cada minuto do dia.
Dormir como um anjo todas as noites.
Brincar com meu filho e fazê-lo sorrir (isso não tem preço!).
Realizar mais e mais sonhos.

Aceitar as pessoas como elas são, mas sem me tornar idiota.
Tratar todos com igualdade.
Ajudar a quem precisa.
Alimentar quem passa fome.
Aquecer quem passa frio.
Cuidar da Natureza.

Respeitar.
Amar.
Viver.
Reparou que tudo se resume a essas três palavras?

É... o mundo não acabou. E a vida continua.

Ou recomeça a cada dia. Recomeçar é mais gostoso!







sexta-feira, 9 de novembro de 2012

De um amigo para o outro


Chego na sua casa de mansinho, um pouco assustado. Afinal, ainda sou frágil e pequeno, mas sinto que já posso confiar em você.
Olho tudo a minha volta. Seu quintal, seu carro, suas plantas... sua sala, seus móveis, cozinha... seu quarto, sua cama e o tapete que fica ao lado.

Então, você me oferece água, leite e comida. Meio desconfiado, aceito.
Hummmm! Que fome!
Hey, por que você está aí me olhando? Tem um brilho no seu olhar... está sorrindo... está feliz, não é mesmo? Acho que agradei!

Assim que termino, você me leva para um cantinho, no seu quintal. Um cantinho com sombra, perto de uma árvore bonita.
Tem uma casinha super legal com meu nome. É pra mim? Oba!
Olha... tem uma bola lá dentro! Vamos brincar? Vamos brincar?

À noite, sua mãe diz que eu tenho que ficar aqui no meu cantinho.
E você? Vai para o seu quarto? Vou ficar aqui sozinho? Quero brincar mais! E a minha mãe? Quero minha mãe... Ou, já que ela não está aqui, quero você!!

Choro. Choro, choro e choro!
Sua mãe fica brava. Seu pai diz que vai me mandar embora. Os cachorros dos vizinhos começam a latir. E você vem, praticamente dormindo em pé, me pedir para ficar quieto, senão não poderemos ficar juntos.
Mas espere, aonde você vai? Não estamos ficando juntos assim... Volta!

Amanhece. Tomo meu café, que já está ao lado da minha casinha e vou a sua procura.
Você está tomando café também, mas apressado. Faz um carinho em mim e diz "até mais tarde".
Hey, volta aqui, vamos jogar bola????

O pai também sai e a mãe fica pra lá e pra cá, fazendo coisas em toda a casa.

Bom, o que vou fazer??? Já sei, vou explorar a casa.

Na sala tem umas coisas legais. Um sofá fofinho, uma mesinha que dá para pular em cima, várias revistas pra rasgar.
Espere! O que é isso? Olha... que imagens legais! Olha... muda!
Opa! Outro? Quem é você? Como entrou aqui? Essa casa é minha! Saia já!

Mais tarde, descubro que isso se chama TV e é bem legal!

No banheiro tem mais água! Já sei onde ir quando a minha acabar.

No quarto do pai e da mãe tem uma cama enorme e umas roupas penduradas em um negócio marrom. Super legal! Mas algo me diz que vou arrumar encrenca se brincar aqui.

Enfim no seu quarto.
Oba! Aqui é legal! Uma cama fofa, um tapete quentinho, vários brinquedos... e olha o que tem aqui! Chinelo! Hum, gostoso!

E no quintal? Ah, no quintal... sombra, sol, árvores, plantas... muitas plantas!
Roupas penduradas no varal. Hey, vocês querem brincar de pega-pega? Há, peguei vocês!
Borboletas e passarinhos voando. Corro atrás de todos eles, mas eles fogem... e eu só quero brincar!
E à noite gosto de fazer xixi nas rodas do carro. É da hora! Haha!

Quando você está aqui, brincamos bastante.
Às vezes, fico com você, no seu quarto, enquanto você estuda.
Também assistimos TV juntos e passeamos no parque aos Domingos, pela manhã.

Mas, às vezes também, você inventa de me dar banho. Disso eu não gosto muito, não!

Protejo a casa. Não deixo ninguém entrar. Nem o carteiro! E muito menos o entregador de pizza! Ele nunca me traz um pedaço.
Protejo você, a mãe e o pai. E sempre vai ser assim, até mesmo quando eu ficar velhinho.

Cresço. Fico grande e forte.
Já não choro mais à noite, mas sempre conto os minutos para estarmos juntos de novo!

E essa é nossa rotina.
Na verdade, não existe esse negócio de rotina pra mim. Todo dia aprendo ou invento alguma coisa nova.
A única coisa que eu sei que não muda é o seu amor por mim. E o meu amor por você. Você é meu melhor amigo e sei que eu sou seu melhor amigo também! E sempre vai ser assim, até mesmo quando eu ficar velhinho.

Como disse, um dia vou ficar velhinho. E você também.
Um dia, terei de partir. E você também.
Talvez isso aconteça comigo primeiro. Talvez aconteça com você primeiro.
Quem vai saber?

Quando você ficar velhinho, vou cuidar de você. Vou te levar comida, te lembrar dos remédios, te fazer companhia, não deixar você cair e te levantar quando for preciso.
E quando você partir, vou sempre te esperar, mesmo que você não volte. Até o dia da minha partida.

Quando eu ficar velhinho, sei que vai cuidar de mim. Você vai me alimentar, me aquecer, me dar remédios, vai brincar comigo do que eu ainda puder brincar, vai fazer muito carinho em mim.
E quando eu partir, talvez você nunca mais tenha outro no meu lugar. Ou talvez você tenha e isso é legal! Mesmo assim, sei que você nunca vai me esquecer.

E eu também nunca vou te esquecer!

Porque, depois do amor de Deus e do amor de mãe, o meu é o mais fiel, sincero e incondicional que existe. Aqui na Terra, não existirá amor igual!

Enquanto o dia das partidas não chega, quero aproveitar, aproveitar e aproveitar muito cada minuto com você. Cada minuto, cada hora, cada dia, cada mês e ano. Cada brincadeira, cada carinho, cada bronca, cada passeio e até cada banho! Tudo!

E pensar que tem gente que não gosta de cachorro...

E se tem cachorro que não gosta de gente, há sempre um motivo...













quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sobre jornalistas e o mundo


Outro dia estava assistindo um programa no qual um jornalista entrevistava outro. Interessante. Bem ao estilo de um papo de boteco, mas um papo entre jornalistas, vale ressaltar.  E coisa que todo mundo sabe que não é nada normal.

Entre vários assuntos interessantes, me chamaram a atenção duas características do entrevistado: se achar melhor que os outros e querer mudar o mundo.

E parei pra pensar: por que alguns jornalistas se acham melhores que as outras pessoas? Só porque têm um diploma (os que ainda o têm)? Só porque são da Imprensa? Só porque têm acesso ao conhecimento? Porque são ou foram correspondentes internacionais?

Na verdade, não são só alguns jornalistas que se acham melhores que os outros. Há vários psicólogos, médicos, atores, escritores, advogados, ou seja, pessoas que, independente da profissão, pensam assim também.

E eis que ficam as perguntas: Por que você é melhor que eu ou ele ou ela? Somos melhores que você? Mas esse é um assunto que dá muita margem para outro texto.


Sobre querer mudar o mundo, será que esse jornalista pode fazer isso? Será que vários jornalistas podem mudar o mundo? E eu, posso? Você pode? Eu acho que não. Não que eu seja pessimista ou que já aceitei a atual situação do mundo, porém vou me explicar.

Quando o jornalista denuncia um político corrupto, por exemplo, o cara pode até ser preso, mas quantos mais corruptos ainda atuariam no cenário político brasileiro? E no mundial? No dia seguinte, outra pessoa entraria para a política e se corromperia.

Se o jornalista denuncia falta de escolas, um crime, condições precárias da saúde, entre outros fatos, o governo pode até construir algumas escolas e hospitais, principalmente em época de eleição e o criminoso pode até ser preso, mas essas situações sempre se repetirão.

O que estou querendo dizer é que, não importa o quanto o jornalista, ou qualquer outra pessoa denuncie coisas erradas, sempre existe uma pessoa de má índole, com más intenções, que só pensa em si mesma, que não respeita o próximo.

Ok, cada um deve fazer a sua parte, mas e os que não querem fazer a própria parte? Você consegue entrar na cabeça de uma pessoa e dizer a ela "não seja corrupto, não se corrompa" ou "não mate, não roube", "pense mais nas pessoas que sofrem" ou "mude de vida, de atitude, de pensamento"? Não, ninguém consegue fazer isso. Infelizmente.

Por isso eu acho que ninguém muda o mundo enquanto TODOS não quiserem o mesmo. A mudança começa em você e se limita a só você. Só se pode mudar o próprio mundo, as próprias maneiras de pensar, agir, viver. Só você mesmo pode perceber e começar a pensar mais no próximo também. (É claro que é ótimo quando a sua mudança influencia outras pessoas, mas nem sempre isso acontece.)

E quando todos pensarem assim, o mundo muda.

Enquanto isso, "assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade", como diz Lulu Santos.

Para finalizar, quero deixar bem claro que isso é apenas minha opinião sobre os jornalistas quererem mudar o mundo. Não é, em hipótese nenhuma, uma ofensa a esses profissionais, afinal eu também sou formada em Jornalismo. É só uma reflexão sobre essas duas  características (se achar o máximo e querer mudar o mundo) que alguns jornalistas têm e isso é fato. E não é por pensar assim que eu ache que o jornalista tem que parar de fazer denúncias ou exercer sua função, já que a mesma se torna o exercício da própria cidadania.















sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

(Falta de) Inspiração

Pois é!

Estou sem inspiração nenhuma. E faz dias!
Não sei o que escrever. Já li as notícias, já li blogs de vários estilos, já assisti televisão e ouvi música... nada!
Humpf!

Insipiração, pra que te quero?
És um anjo? Um espírito?
És um estado de consciência?
Ou és um delírio?

És a Voz Divina?
És um sonho? Uma imaginação?
És a lua, o sol ou a chuva?
És, afinal, só uma palavra?

Por que teu silêncio me incomoda?
Por que tua ausência me impede de escrever?
Por que ficar sem ti me causa tanta angústia?

Sabia que não eras perfeita!
Sabia que não podias estar em todos os lugares, com todas as pessoas!
Não estás comigo agora...

... ou será que estás?








segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Beleza e Perfeição

Enquanto olhava o nascer do sol, pensava em como iria fazer aquilo. Se não o fizesse, ela o obrigaria.

"Pra quê?", pensava. "Estou muito bem aqui!". E lembrou do pavor que sentiu no dia anterior, da ira dela ao ver que ele não conseguia.

Sentiu-se frustrado. Seus pensamentos se calaram.

Avistou outros como ele, mas que conseguiam fazer aquilo tranquilamente. Parecia que já nasceram sabendo. "Como eles conseguem? Até parece que é fácil!", conversava consigo mesmo.

E ficou ali, só os observando. Estava em transe, se imaginando fazendo aquilo.

De repente, um barulho o despertou. Havia passado horas e ela estava para voltar.

Começou a suar frio. Precisava fazer algo. Não aguentaria mais um dia sob toda aquela pressão.

"Preciso conseguir! Não posso ter medo! Vou fazer agora mesmo!". Levantou-se, posicionou-se à beira de onde estava e deu um passo à frente.

Mas o medo voltara. Recuou. Apavorou-se, novamente, com a idéia dela o obrigar a fazer aquilo. E se sentiu frustrado, mais uma vez.

Quando ía desistir, escutou de longe sua voz. E avistou-a, cada vez mais perto... e mais perto... e mais perto...

Ao sentir que o medo o estava dominando, gritou "Basta! Eu preciso conseguir! Se os outros conseguem, por que eu não posso conseguir também?".

Novamente, levantou-se, posicionou-se à beira de onde estava, deu um passo a frente e foi... não recuou...

Ao perceber que estava caindo, e antes que o medo o acertasse em cheio de novo, lembrou de bater as asas. E bateu, com toda a força que tinha.

Quando se deu conta, viu que tinha conseguido! "É, consegui!".

E o jovem passarinho estava voando, livre, leve e solto, sentindo a brisa em seu rosto. Sentia-se feliz! Como estava feliz!!

Ver tudo, seu ninho, as árvores, o solo, os animais, os outros pássaros, o sol, dali de cima, era maravilhoso!

Sentiu-se independente. Agora poderia caçar seu próprio alimento. Até se sentiu adulto, por um momento.

E sua mãe, do ninho, o observava, toda orgulhosa.

E a emoção tomou conta, daqueles dois pássaros. O mais novo, que acabara de aprender a voar, e o mais experiente, que já tinha vivido muito.

E ambos pensaram "Como é bela e perfeita a Natureza!".







sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

BBB... 12????????


Depois de doze anos, ou seja, depois de doze programas, fico me perguntando como ainda há pessoas que perdem tempo e neurônios assistindo ao Big Brother Brasil... ou seria Big Bosta Brasil?

Um programa no qual nada é natural. Atitudes, brigas, romances, polêmicas... tudo é devidamente planejado para ganhar audiência. A única coisa verdadeira no BBB é o sexo debaixo do edredon, sem falar nas bebedeiras das festas, é claro.

E os participantes? Todos conhecidos da produção, ou de alguém de dentro da Globo, escolhidos a dedo. Até parece que aquelas pessoas ingênuas, que mandam seus vídeos para se candidatarem, têm alguma chance!

E não venha me falar que os telespectadores desse "distinto "programa são pessoas humildes e sem cultura, sem educação ou noção nenhuma de mídia. Conheço muito advogado, psicólogo, médico e até jornalista que não perde um minuto do programa, todos os dias.

Hoje, como mãe, percebo mais ainda o absurdo que é deixar nossas crianças assistirem tal programa. Pergunto: que tipo de jovens e adultos se tornarão?

Sou partidária da idéia de, acabando a novela, mudar de canal ou, até mesmo, desligar a TV! Ler um livro, ouvir uma música, navegar na Internet, curtir seus filhos, fazer amor... tudo isso, com certeza, te fará um bem danado e vai evitar que você perca tempo e neurônios, como disse antes.

Mas, como uma só andorinha não faz verão... eu continuo aqui, fechando os olhos para o Big Brother Brasil e ensinando meu filho a ser uma pessoa altamente seletiva e exigente com sua programação na TV.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Começando...

Bem, vou iniciar este blog com um texto meu, antigo, que o pessoal da faculdade conhece bem. Afinal, fiz e apresentei esta crônica na primeira ou segunda semana de aula (ando meio desmemoriada), para uma sala de mais de 100 alunos. Marcou bastante. 

Mas, hoje, relendo esta crônica e analisando minha vida atualmente, afirmo que príncipe encantado existe sim. E eu encontrei o meu, oras! Demorou, mas ele apareceu! 

A questão é que ele não veio em um cavalo branco, nem é filho de rei e rainha. Ele deixa a barba grande, ronca de vez em quando, se estressa no trânsito... mas enfrenta qualquer mal para me proteger, não deixa que eu siga caminhos errados, me ama eternamente e me deu o maior e o melhor presente que alguém poderia me dar, nosso filho lindo Matheus.

Galera, príncipe encantado existe sim e o meu ninguém "tasca"!



Contos de Fadas


Sempre gostei de contos de fadas, desde pequena. Minha mãe e minha avó contavam muitas histórias para mim. Mais tarde, aprendi a gostar dos livros e dos desenhos animados. Ficava fascinada... Cinderela, Branca de Neve e os Sete Anões, Rapunzel, A Bela Adormecida. Qual menina nunca gostou dessas histórias?

A princesa sofre durante toda a história. Sempre há uma bruxa ou uma madrasta má, cruel e invejosa. Há também ratinhos, cavalos, cachorrinhos, anões, fadas e vários outros seres encantados, amigos da bela e sofrida princesa. Há feitiços, magias, sonhos... e paixão, amor.

Ah... a princesa se apaixona pelo príncipe. É amor a primeira vista... através de uma dança, de um encontro na floresta, de um canto. Mas, também há contratempos, desencontros, desentendimentos... tudo isso graças a cruel e invejosa madrasta ou bruxa.A bela princesa chora, o príncipe se machuca... mas ele é valente, enfrenta dragões, feitiços, caminhos de espinhos, escala torres. Uma jornada longa e perigosa!

E, no final, o bem vence o mal, a bruxa (ou madrasta) morre, ou se arrepende, o príncipe se casa com a princesa.... a paz, o amor, a união reinam e todos vivem felizes para sempre!

Fui crescendo. Passei a gostar de outros tipos de livros e filmes... e até de novelas. E volto a perguntar: que mulher não gosta de assistir, pelo menos, uma novela? Acho que até os homens gostam!

Agora, nem todos os filmes, livros ou novelas tinham um final feliz. Mas, as histórias com um grande amor que dá certo continuaram marcando minha vida.

E o tempo foi passando... e chegou a minha vez de me apaixonar. Sempre fui “pé no chão”, porém a idéia de “príncipe encantado” ficou em minha mente. O fato é que nenhum dos homens que passaram pela minha vida, ao menos, se aproximaram de um príncipe encantado.

Talvez porque não exista? Sim! Claro! Exatamente por isso! Entretanto, creio que gentileza, sinceridade, fidelidade, responsabilidade, sinceridade, companheirismo não são características tão impossíveis de se ter.

A sociedade mudou muito. Hoje em dia, as pessoas, principalmente os jovens, encaram o amor de maneira casual. A moda é ficar sem compromisso, morar junto e separar, casar e descasar várias vezes!

Estou me demonstrando conservadora? Pode ser! Mas, acredito que TODAS as pessoas sentem falta, mesmo que seja por um rápido momento, de serem amadas de verdade, de terem alguém que as escutam, aconselham, acarinham, dividem suas alegrias e tristezas. A certeza de ter alguém ao seu lado que faria tudo por você. Alguém que enfrentaria dragões e bruxas malvadas, que passaria por um caminho de espinhos, que te tiraria do sono eterno, que venceria o mal por você.

Príncipe encantado não existe. Digo isso por experiência própria. Mas, quando eu encontrar alguém que me ame de verdade e que eu também o ame, vou fazer de tudo para tornar nossa vida tão bela e feliz quanto um conto de fadas....